Ela levou o chá preto à boca, e deixou-o na boca durante algum tempo antes de o engolir, para saborea-lo ainda mais. Depois sentiu a garganta quente e pousou a chávena melancolicamente. Continuou a olhar para a janela, como se o facto de olhar ainda mais para ela, fizesse com que tudo ficasse diferente. Via as gotas da chuva deslizarem na janela e personificou com as suas lágrimas. Não lhe apetecia chorar. Tinha raiva a mais. Lembrou-se do quanto tinha o coração retraçado e rasgado. Pegou na chávena e atirou-a ao chão, esmigalhando-a despedaçando-a e despejando todo o chá para o chão de madeira, sem se importar.

Mais partido estava mesmo o seu orgulho. E este saiu ferido.